Rito Morin

Os Escoceses de Perfeição

Um comerciante de Bordeaux, Etienne Morin, que viaja entre a metrópole e as ilhas francesas da América, contribui para dar amplitude ao sistema escocês de Perfeição de 24 graus (3 graus simbólicos + 21), levando-o para Saint Domingue por volta de 1750. Dez anos depois, Etienne Morin, retorna a Paris e participa da reorganização da Grande Loja da França. Em 1761, obtém desta Grande Loja uma patente, que conhecida sob a denominação de «Patente Morin», levanta bastantes problemas aos historiadores de hoje. Esta patente autoriza-o a propagar a Maçonaria na América do Norte, tal como é praticada em Paris. De volta a Saint-Domingue em 1763, Etienne Morin consagra-se até à sua morte em 1771, em colaboração com Henry Franken, à difusão da maçonaria de perfeição na Jamaica e na Louisiana, sob a forma de um sistema de 25 graus, ao qual dá o nome de Ordem do Real Segredo (ao sistema dos 24 graus praticado na França Morin acrescenta um grau final de Principe do Real Segredo)

Os maçons que chegaram da França para a América do Norte encontram maçons ingleses, escoceses e irlandeses, alguns dos quais praticam um ritual de loja simbólica diferente do seu e que é designado pelo atributo de Antigo. Evocar estes rituais obriga-nos a regressar à Inglaterra, para evocar a evolução da franco-maçonaria no seu país de origem.